
Violência doméstica: um crime que não tem rosto
A violência doméstica é um crime que não tem rosto. Pode acontecer em qualquer família, independentemente da classe social, raça, etnia, orientação sexual, idade ou grau de escolaridade. É um problema sério que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
A violência doméstica pode ser física, sexual, psicológica ou patrimonial. A violência física é o uso da força para causar dor ou ferimentos. A violência sexual é o uso da força ou da coerção para ter relações sexuais contra a vontade da vítima. A violência psicológica é o uso de palavras ou ações para controlar, intimidar ou humilhar a vítima. A violência patrimonial é o uso de recursos financeiros ou materiais para controlar ou prejudicar a vítima.
A violência doméstica pode ter consequências devastadoras para as vítimas. Pode causar lesões físicas, problemas de saúde mental, isolamento social e até mesmo a morte.
Existem muitos mitos sobre a violência doméstica. Um mito comum é que a violência doméstica é um problema de casais. No entanto, a violência doméstica pode acontecer em qualquer relacionamento, independentemente do estado civil das pessoas envolvidas.
Outro mito comum é que a violência doméstica é culpa da vítima. No entanto, a violência doméstica é sempre culpa do agressor. A vítima não é responsável pelo comportamento do agressor.
É importante lembrar que a violência doméstica é um crime. As vítimas têm direitos e podem obter ajuda.
S
e você ou alguém que você conhece está sofrendo de violência doméstica, procure ajuda.
Existem muitos recursos disponíveis para ajudar as vítimas de violência doméstica.
Aqui estão alguns recursos que podem ajudar:
Ligue para o 180, o número nacional de combate à violência doméstica.
Procure um Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM).
Procure um advogado especializado em violência doméstica.
Procure um psicólogo ou terapeuta.
Você não está sozinha. Existem pessoas que podem ajudá-la.
Depoimento: Como superei a violência domestica
Cresci em uma estrutura familiar marcada pela violência doméstica. Ali, no meio das agressões físicas e psicológicas que minha mãe sofria do meu pai, eu só queria acabar com aquilo tudo.
Perdi as contas de quantas vezes acordei de madrugada, assustada, ouvindo os gritos de socorro da minha mãe.
Me vi adulta, passando pelas mesmas situações que minha mãe. Sou uma sobrevivente da violência doméstica. E não foram poucas! Aos 15 anos conheci o meu primeiro marido, com quem convivi por quase 17 anos. Ainda na fase do namoro ele deu sinais de que agiria como meu pai, mas eu, que só queria criar laços e sair daquela casa, me agarrei àquela oportunidade, casando com ele.
Na tentativa de manter a família que eu estava construindo com ele e nossa filha, relevei muitas situações e fechei meus olhos para muita coisa. Porém, com o passar dos anos, vi que aquela situação estava fazendo mal para a pessoa mais importante nessa equação: a minha filha. Foi quando eu percebi que se não desse um basta no meu casamento, hoje eu seria apenas mais um número em uma estatística.
Me separei, mas era tarde demais. Vivenciar tudo aquilo já tinha afetado minha filha. Ela mudou completamente. Batia a cabeça na parede e arrancava o próprio cabelo. Estava agressiva, muito calada e quieta. Não confiava nas pessoas e não conseguia manter um contato próximo com ninguém. Procurei ajuda profissional por anos, mas nada que ajudasse a controlar 100% a situação.
Eu orava a Deus todas as noites para que Ele me mostrasse um caminho. Foi quando me deparei com o anúncio de um terapeuta da TRG. A resposta que eu pedi a Deus estava bem ali…
Agendei uma sessão. E foi a partir desse momento que eu vi tudo mudar e a vida voltar a ter cor. Hoje a minha filha é uma mulher feliz, cheia de planos e de vida. É como se ela tivesse renascido… me faltam palavras para expressar o tamanho da minha gratidão à terapeuta dela e à TRG. Nossa vida foi restaurada.
Entre em contato, e agende sua sessão!! Podemos ajudar!!
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